"Um grande homem é aquele que morre duas
vezes. Primeiro, como homem; e depois, como grande homem."
Paul Valéry
Esta foi uma das últimas escolhas de Miguel Portas:
“Ensinou-me a nadar, a jogar ténis, a jogar pingue-pongue, a chegar atrasado, a ter interesse pelo conhecimento, a ser teimoso. Quase tudo o que faço hoje, foi ele que me ensinou. Daria tudo o que tenho por um abraço, por um sinal de vida dele. Por causa dele, quero dedicar a minha vida aos outros.”
(Frederico, filho de Miguel Portas)
“Ambos dávamos ao outro não o preconceito
sobre o que o outro pensava, mas o benefício da dúvida sobre o que o outro
queria. Adorávamo-nos para além das nossas diferenças. Diria um pouco mais:
adorávamo-nos também por causa das nossas diferenças.”
Paulo Portas
“As linhas paralelas não se cruzam só no
infinito.” (Francisco Louçã) Na cerimónia evocativa a Miguel Portas as linhas cruzaram-se também
nos discursos. Provocaram lágrimas, risos e vozes que fraquejaram de tão
comovidas. Miguel Portas, o deputado europeu, o jornalista, o economista, o pai
ou o irmão, “fazia de tudo para evitar os excessos de melancolia”. A
confidência que Paulo Portas fez no seu discurso de homenagem faz pensar também
se as lágrimas dos amigos não o teriam deixado zangado: “O meu irmão não era
piegas”, assegurou o irmão mais novo.
(in, http://www.ionline.pt) Miguel Portas nasceu no dia 1 de Maio, não foi por certo por acaso!
Ver mais em: http://www.tvi24.iol.pt/politica/miguel-portas-homenagem-paulo-portas-sao-luiz-tvi24-be/1344556-4072.html
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