Visita a Mérida - Parte II

Bem perto do Anfiteatro fica o belo Teatro Romano e para lá nos encaminhamos. O Teatro, foi mandado construir pelo cônsul Marco Vipsânio Agripa e inaugurado, possivelmente, entre os anos 16 - 15 a.C..
O Teatro Romano de Mérida é mesmo em ruinas, belíssimo, sendo um lugar sempre agradável de visitar, que nos transporta com facilidade a épocas distantes, aos seus usoa e custumes e às suas praticas culturais.

É um dos teatros  romanos, mais bem preservados na Península Ibérica. A estrutura que hoje podemos observar, com revestimentos em mármore e com a frente cénica decorada por capitéis coríntios e inúmeras estátuas, não corresponde à edificação original de época augustana. Com efeito, uma inscrição inaugural que se conserva num dos lintéis do aditus maximus (porta principal do teatro) refere Marco Agripa, genro do Imperador Augusto e seu amigo, como o possível ofertante deste espaço à cidade, em 16 a.C..
É um dos mais relevantes monumentos da cidade e desde 1933 alberga o Festival de Teatro Clássico de Mérida, com o qual recupera a sua função original. Está composto por um terraço com capacidade, para 6 000 espectadores, divididos em três zonas, pela orquestra, lugar em que nas representações ocupava o coro, o palco e por último o cenário.

O Teatro sofreu várias remodelações, sendo a mais importante feita em finais do século I, possivelmente na época do Imperador Trajano, quando se levantou a atual frente do palco, e outra grande remodelação entre os anos 330-340.
Na parte de trás do teatro encontra-se o Peristilo, que tinha outrora uma sala de aula com alpendre, jardim e um altar sagrado.  Foi ali que foi encontrada a bela cabeça do Imperador Augusto, que pode ser vista no Museu Arqueológico da cidade, que iriamos visitar em seguida. A cabeça do Imperador Augusto é feita com a famosa pedra mármore de Carrara, vinda da Itália.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.travelinginspain.com/ http://globedia.com/teatro-romano-merida

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