Visita a Góis - Parte II

No final do percurso volta-se para trás, pelo estrado de madeira que acompanha o rio, que nos encaminha para a Praia Fluvial da Peneda. Na Praia da Peneda muitos jovens brincam nas pequenas ilhotas de areão rolado que o rio forma. 
A montanha e a floresta que circundam o vale do Ceira oferecem à freguesia de Góis um abrangente leque de atividades, como a caça, a pesca, a agricultura, exploração florestal, desportos radicais e outros lazeres.

O património histórico da freguesia, edificado à volta da família dos Condes de Sortelha, “Senhores do Morgadio de Góis”, constitui outra vertente de grande importância da vida cultural em Góis.
Nas proximidades de Góis, são também de referir algumas aldeias de xisto, como a da Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena, expoentes do turismo rural. Temos ainda a Serra da Lousã, com o Monte Trevim e o antigo Cabeço do Pereiro com a Capela de Santo António da Neve, em honra de Santo António de Lisboa, mandada construir por Julião Pereira de Castro.

Deixa-se a praia fluvial, sobe-se a escadaria que nos leva à estrada que está ao nível do tabuleiro da ponte, e dali ao centro da vila é um pulinho. Caminha-se para a Ponte Manuelina sobre o rio Ceira. Esta é a chamada “Ponte Real da vila de Góis, mandada edificar por D. João III em 1533, como atesta o alvará editado pelo monarca a 20 de abril desse ano”.

Esta Ponte Manuelina de Góis, é igualmente, uma estrutura viária de grande importância para a vila, e que com os seus 3 arcos, simboliza toda uma época, sendo considerada património nacional. O arco central ostenta um escudo nacional ladeado por cruzes de Cristo encimando esferas armilares. A construção desta ponte data do século XVI.

À entrada da ponte, na base do Morro do Castelo, levanta-se a hexagonalCapela do Mártir S. Sebastião, do séc. XVIII, vincada por cantarias nas esquinas, entablamento e fogaréus, com um pequeno campanário à direita, portal armado e cúpula com fecho de pedra”.
Após passarmos a ponte caminha-se para jusante da Ponte Real, a caminho da margem esquerda do Ceira. É uma zona muito fresca, que convida ao descanso. É ali que se encontra mais adiante a sombreada Praia Fluvial de Pego Escuro.

Um pouco mais à frente encontramos do lado direito o Parque de Merendas do Cerejal, com árvores que sombreiam as mesas e grelhadores para se piquenicar à vontade. Existe ainda um coreto e um campo de futebol e para a frente a estende-se a larga alameda sombreada por enormes e dourados plátanos. 
O Parque do Cerejal, é lindíssimo, com árvores frondosas e muita frescura, que possui também uma praia com água de águas límpidas.

Ali o rio corre manso, bordeado em ambas as margens de grandes choupos, que tombam os seus ramos abraçando-se sobre o rio. A vegetação luxuriante de ambas as margens, acompanha-nos durante a caminhada. Ali do lado direito encontram-se belas casas de arquitetura recente, com grandes jardins à volta. É uma zona residencial de luxo, onde se goza de enorme tranquilidade. No final da caminhada, encontramos os modernos edifícios escolares da vila de Góis.
Depois de um breve descanso e de um pequeno lanche num café esplanada à beira rio, parte-se de volta à vila, para ser iniciada a descoberta do centro histórico.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.freguesiadegois.pt / http://solagasta.com/

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