Sintra - 2º Dia - Lumina, Festival de Luz - Parte VI

A partir da Praça Rainha D. Amélia, deixa-se o Paço Real de Sintra e caminha-se até ao Posto de Turismo, que tal como outros edifícios da vila estava sujeito a uma projeção multimédia, de Teresa Mar.
A artista propunha-nos nesta sua obra, levar-nos ao cerne do romantismo através da beleza natural da luz da Lua, quando o oceano se transforma num espelho e nos toca. Evocando o Monte da Lua (a Serra de Sintra), como inspiração com a sua envolvência mística e a sua imensa vegetação verde, a artista através de projeções multimédia no edifício do turismo, tentou demonstrar que a luz da Lua nos pode guiar, através do nosso inconsciente e mostrar-nos novas ideias, que pretendem enriquecer este nosso mundo, que nos convidou a ficar.

Deixa-se o Posto de Turismo e caminha-se para a Volta do Duche, a caminho da Estação da CP, onde tinha lugar o início real do Festival de Luz “Lumina”, que na vila de Sintra, ocorria entre as 21h00 e as 00h00 de cada noite (23, 24 e 25 de setembro).
Naquela noite desde o centro da vila até à estação ferroviária, passando pela plácida Volta do Duche, o caminho era de luz. Neste "Lumina" todos os que lá estiveram puderam assistir a Teatro, Esculturas, Projeções Interativas e Multimédia, que transformaram em magia toda a vila desde o Posto de Turismo até à Estação de Comboios.

Como era sexta-feira, Sintra ainda estava folgada e sem muita gente, o que não veio a acontecer nos outros dois dias, em que a vila abarrotou de gente que ali ocorreu naquele final de semana. Assim sendo, poderam ver-se com alguma tranquilidade os vários espetáculos multimédia interativos, em muitos dos edifícios mais emblemáticos de Sintra e as muitas performances que transformavam as ruas da vila num verdadeiro museu ao ar-livre.
Este festival de rua teve ainda uma vertente educativa, ao envolver as crianças do concelho nas pinturas de luz, como é o caso da fachada da Câmara Municipal de Sintra.

Os restantes hologramas foram realizados por artistas nacionais, como Miguel Palma, Utopia Teatro ou Rui Madeira, e internacionais (vindos de Itália, Austrália, Polónia, França e Irlanda) e que realizam as várias performances ao longo da paisagem urbana e natural de Sintra.

 Fonte: http://www.destinoslusos.com/ Panfleto SINTRARTES, CMS

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