Ponto 5.1 (Instalação 2): Continuamos
a percorrer a Volta do Duche e a
meio da volta, encontrámos a segunda Instalação (Título
da Obra: “Antípoda”) do
Caminho da Luz. Esta Instalação de Miguel Palma traduzia-se numa tenda montada num
passeio com vista, como se fosse um miradouro. No seu interior encontrava-se um
telescópio que percorre a paisagem da vila de Sintra, que ao mesmo tempo também pode perscrutar os céus, focando
a Lua no seu todo. As imagens recolhidas durante o dia por este telescópio
campista, são gravadas para durante a noite a tenda ser tela de projeção e ser
revelada a vista diurna do campista.
Ponto
5.2 – Um pouco mais à frente, ainda na Volta
do Duche uma nova Instalação
depara-se-nos no Caminho da Luz. É
uma Escultura/Instalação de Bernard Murigneux, com o nome “Simbiontes”.
É uma Instalação que pretende levar-nos a um mundo místico, como é a própria Serra de Sintra. Como se sabe um Simbionte é uma criatura alienígena fictícia que faz parte do universo do Homem-Aranha.
A explicação do autor é que “Os Simbiontes vivem sozinhos ou em pequenos grupos e o propósito da sua visita é… bem, não é muito claro. O seu aspeto e os sítios onde aparecem causam espanto. Serão seres vivos ou cavernas vazias? É difícil apontar a sua origem. Eles estão entre a matéria orgânica e a construção, o natural e o artificial. Os tamanhos deles vão desde a escala humana ao colossal, aparecem em paragens de autocarro ou suspensos no ar e conversam, comunicam com quem passa. Será a missão dos Simbiontes colocar questões no transeunte a propósito do significado da nossa residência e existência material? Rumores dizem que já foram avistados na Estónia e em florestas na França, será que os veremos em Sintra?”
Nesta Instalação este artista francês expõe-nos
problemas relativos ao espaço e à ocupação do mesmo. As suas colagens de
arquitetura ficcional feitas a partir de edifícios existentes revelam que o
espaço é o ponto central da sua pesquisa.
Ponto 6 (intervenção
participativa) – Já no
final da Volta do Duche, depara-se o
Parque da Liberdade aberto. Para lá
confluem muitos dos transeuntes que naqueles dias visitaram Sintra. Entra-se e a luz acompanha-nos.
O Parque de Liberdade contém cerca de 60 espécies diferentes de plantas e foi o palco de uma intervenção do Dekka Studio. Esta intervenção propunha a transformação do Parque, durante o Festival de Luz - Lumina, para criar um ambiente alternativo de exploração noturna. Este trabalho pretendia fazer a sugestão de um simples prazer: Um passeio noturno pela natureza com uma iluminação suave e com pequenos apontamentos e surpresas de luz. Os visitantes desta instalação eram convidados a trazer as suas lanternas de casa, usando-as a seu belo prazer dentro e fora do parque!
Ponto 7 –
Mais à frente depois da saída do Parque
da Liberdade, a Fonte Mourisca é
também objeto de participação no Caminho
da Luz. A intervenção para aqueles dias no Festival de Luz,
para a Fonte Mourisca, um dos ícones de Sintra tinha o titulo “Harém-Cliché”.
Ali se representavam sketches que pretendiam mostrar o que podia acontecer quando se misturam "Luz e Sombra", "Água e Azulejo", "Poesia Erótica de Luso-Árabes da Idade Média e estereótipos ocidentais de falsos orientalismos", numa fonte neo-mourisca em plena rota da Luz. Talvez uma inesperada visão burlesca de peep-show/teatro de bolso trasvestindo a fonte em gruta secreta de Harém. Este “Harém-Cliché” foi naqueles dias uma irreverência performativa da Utopia Teatro.
Fonte:http://www.streetartportugal.com/ Panfleto Sinrartes 2011 da CMS
Ali se representavam sketches que pretendiam mostrar o que podia acontecer quando se misturam "Luz e Sombra", "Água e Azulejo", "Poesia Erótica de Luso-Árabes da Idade Média e estereótipos ocidentais de falsos orientalismos", numa fonte neo-mourisca em plena rota da Luz. Talvez uma inesperada visão burlesca de peep-show/teatro de bolso trasvestindo a fonte em gruta secreta de Harém. Este “Harém-Cliché” foi naqueles dias uma irreverência performativa da Utopia Teatro.
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