Anoiteceu no caminho de
volta desde o Palácio de Seteais ao centro histórico de Sintra. A escolha do restaurante para o jantar, recaiu num que tinha
uma esplanada em frente do Palácio
Nacional de Sintra, de onde com facilidade podíamos assistir, mais uma vez, aos
espetáculos da “Lumina, Festival de Luz”.
Degustando um saboroso
prato de “bacalhau à lisbonense”, íamos
admirando as projeções multimédia que transformavam o Palácio de Sintra. Num cenário virtual com várias animações, efeitos
de luz e ilustrações, íamos ouvindo e vendo projetado na fachada frontal do
palácio, o ator Ruy de Carvalho,
narrando-nos a Sintra de Almeida Garrett.
Depois do jantar e da
compra das famosas queijadas e travesseiros de Sintra, percorremos a pé, no meio de enorme multidão, a Volta do Duche, a caminho da Estação Ferroviária, onde se iniciava o
percurso do Festival de Luz – Lumina.
Ponto 1: Logo à saída da Estação,
podemos ver uma grande escultura participativa, com o logotipo da ACAPO. Nela o público era convidado a
assumir o papel de criador desta obra coletiva, que tinha como objetivo social,
comprar e colocar velas acesas na estrutura escultórica, para “Dar Mais Luz a Quem Não Vê”. O valor
angariado reverteu a favor da ACAPO, para esta desenvolver melhor as suas atividades
em prol dos deficientes visuais.
Ponto 2 (Instalação 1): Já novamente a
caminho da Vila Velha observa-se uma
Instalação, situada na Casa REFER,
denominada “Grande Volante VIII”. Esta
instalação de Fabrizio Corneli é uma
obra realizada com luz artificial e constituída pela projeção de imagens de
seres humanos desenhados a partir das sombras de pequenas peças de chapa
recortada. A luz vinda do fundo permitia que a figura fosse projetada como se estivesse
suspensa em levitação.
Ponto
3: Antes do início da Volta do Duche,
para-se novamente, em frente do Edifício
Café Saudade, que naquelas 3 noites, tinha como base uma projeção da azulejaria
de Lisboa, exibindo uma projeção
multimédia composta por vários padrões. Através de uma plataforma interativa,
era captado o movimento das pessoas que por ali passavam e paravam. O artista,
através da manipulação dessas imagens, projetava os padrões na fachada do
edifício, permitindo a quem por ali passasse, integrar a obra de arte, que misturava
os dois elementos padronizados: os peões e os azulejos.
Ponto
4: Já no início da Volta do duche, para-se do lado direito, em frente do
edifício da Câmara Municipal de Sintra. As crianças de Sintra pintaram com Luz,
claro! A fachada principal da Câmara. Através também de uma projeção
multimédia, as crianças do Concelho de Sintra poderam ver naquelas 3 noites, as suas pinturas projetadas
no edifício da Câmara em grande formato.
Carole
Purnelle e Nuno Maya (atelier
OCUBO.com) criaram este dispositivo para que os mais novos tivessem
oportunidade de ser artistas, explorando a Luz neste festival. Este projeto
educativo foi realizado com crianças dos 6 aos 10 anos e pretendeu estimular o
lado criativo das mesmas, despertando nelas alguma sensibilidade artística
através da exibição pública dos seus trabalhos.
Fonte http://www.lumina2011.com/ Panfleto Sintrartes da CMS.
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