Caminha-se depois
em direção da Sala dos Reis, a
antiga Sala de Bilhar. É uma sala
ampla que possui no friso do teto representados 20 reis e 4 rainhas da
monarquia portuguesa da sua preferência, bem como os escudos das cidades de Braga, Porto, Coimbra e Lisboa. Sobre a lareira encontrava-se o
brasão de Carvalho Monteiro (que
ainda se pode ver em cima de uma mesa da sala), onde hoje figura o brasão da
vila de Sintra.
Do Piso 0,
sobe-se ao Piso 1 e 2. O Piso 1, mais intimista é onde estão concentrados os
quartos e os espaços reservados à família, como as Salas de estudo, dos
brinquedos e a sala Lusíada, um
espaço de estar que estava integrado nos aposentos do casal.
No piso 2, situado
no ângulo sul do edifício, destaca-se a volumetria da Sala Octogonal, que sugere a Charola do Convento de Cristo de Tomar. Para além desta sala e do escritório,
este piso destinava-se a alguns quartos e arrumos.
Há ainda um fabuloso conjunto de torreões
que nos oferecem paisagens deslumbrantes, com recantos estranhos de gosto
requintado, bem como outros terraços dispostos para apreciação do mundo
celeste.
Finda a visita ao Palácio dos Milhões, foi hora para um aperitivo no Terraço das Quimeras onde está instalado o bar da Quinta da Regaleira, com uma breve passagem pelas Cocheiras.
Nas Cocheiras, os sinais de Alquimia voltam
a estar presentes, em duas esculturas que formam símbolos clássicos da Arte de
Hermes: a serpente que morde a cauda, simbolizando a Unidade, origem e fim da
Obra, e a luta entre as duas naturezas, ali representada por dois dragões, cada
um mordendo a cauda do outro.
No final e antes de
rumarmos à vila para o jantar, ainda caminhámos até ao Palácio de Seteais, um belo palácio construído durante o período
pombalino, nas últimas décadas do séc. XVIII, por encomenda de Daniel Gildemeester, na altura Cônsul
da Holanda em Portugal.
Implantado majestosamente
num local paisagístico por excelência, ergue-se o Palácio de Seteais, uma belíssima construção civil setecentista, situado
em lugar de calma absoluta.
Este palácio (hoje em dia
Hotel) tem um desenho muito atual, depois das obras de ampliação que sofreu nos
princípios do século XIX. Trata-se de um edifício neoclássico, cujo projeto é
atribuído ao arquiteto José da Costa e
Silva, edificado dentro dos valores renascentes do
"neo-palladianismo".
O nome Seteais deve-se, segundo uma antiga lenda,
ao facto de naquele local, ao dizer-se “ai”, o seu eco se repetir por sete
vezes. No entanto, existe uma outra lenda também associada ao nome, que remonta à época da conquista de Sintra aos mouros.
Numa varanda deste Palácio divisa-se
uma esplendorosa vista da várzea de Sintra que se estende até ao mar.
Fonte: http://maconariaiguatu.hd1.com.br/ Wikipédia.org / Plano-guia da Quinta da Regaleira / http://www.cm-sintra.pt/
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