Continuando
a visita ao Palácio Nacional de Mafra, sai-se da zona conventual
e em seguida visita-se o Núcleo de Arte Sacra, um espaço museológico que ocupa duas salas que eram destinadas à
habitação dos Camaristas do Palácio.
Sobe-se ao andar de cima e
lá encontramos as sumptuosas salas do palácio, que se estendem a todo o
comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do rei numa extremidade e os
da rainha na outra, separados entre si por um comprido corredor com 232 m.
Começa-se pelo Torreão Norte, onde se encontram os aposentos privados do Rei, usados até à morte de D. Fernando de Saxe-Coburgo, marido da rainha D. Maria II, ficando depois reservados aos hóspedes importantes.
Na época em que eramos governados por reis, cada torreão funcionava como
um apartamento independente, com as cozinhas na cave, as despensas e ucharias
no piso térreo, os quartos dos Camaristas no 1º piso, e os aposentos do Rei no
2º piso.
Nestes aposentos do rei, destaca-se a Sala de Diana, assim chamada por ter representado no teto Diana, a Deusa da caça, acompanhada de ninfas e sátiros. É um fresco da autoria de Cirilo Wolkmar Machado (finais do séc. XVIII), fazendo parte de uma campanha decorativa a mando do Príncipe Regente D. João, futuro D. João VI. O pintor tomou como fonte de inspiração um quadro de Domenichino, intitulado “Caçada de Diana”, existente na Galeria Borghese em Roma.
Segue-se a Sala do Trono ou Sala de
Audiência, uma sala destinada às audiências oficiais do Rei, que apresenta o teto artisticamente pintado por Domingos Sequeira, sendo uma
elegante divisão complementada com outros motivos de valor - mobiliário,
tapeçarias e lustres.
Segue-se-lhe o Oratório Norte, uma capela privada para uso
pessoal do rei. Em seguida observa-se a Antecâmara do rei, a sala de espera
para a entrada nos aposentos do rei. Depois abre-se o Quarto de sua Majestade, um sumptuoso
aposento, onde à esquerda se observa um óleo sobre tela com “D. João VI”, de José Inácio de Sam Payo (1824). À direita outro óleo sobre tela,
com a “Sagrada Família”, da Escola
Italiana (séc. XVIII).
Logo a seguir a Sala dos Archeiros ou da
Guarda – por aqui se fazia a entrada para o Palácio, onde
permanecia a Guarda Real, quando Suas Majestades estavam em Mafra. Ao seu lado a Sala D. João V, a sala de estar do rei.
Passa-se em seguida ao enorme corredor com 232 m, que ocupa no 2º andar a fachada frontal do palácio. Este enorme corredor chamado de “Passeio da Corte”, dava acesso à maioria das salas utilizadas pela comitiva real. No centro deste, destaca-se a Sala da Benção toda forrada a mármore, onde toda Família Real podia a assistir às cerimônias religiosas na Basílica, sem saírem do Paço. Esta sala está ligada a uma varanda virada ao interior da Basílica. Da varanda feita de um só bloco de pedra com 7 x 2,42m, D. João V dava a bênção ao povo, que assistia ao decorrer da Santa Missa.
Fonte: http://gloriaishizaka.blogspot.pt/ Wikipédia.org / http://cambetabangkokmacau.blogspot.pt/ http://www.lifecooler.com/ http://www.slideshare.net/aneto/o-convento-de-mafra-presentation
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