Deixam-se
os jardins e caminha-se em direção ao Mosteiro
dos Jerónimos. Atravessando a rua agiganta-se o imponente Mosteiro, um monumento que traduz a riqueza
da época dos Descobrimentos, uma vez que foi quase na totalidade financiado
pelo “dinheiro da pimenta”, um imposto sobre os produtos vindos do Ultramar.
Foi
mandado erguer nos bancos de areia junto ao rio Tejo por
D. Manuel I em 1496, pouco depois
do regresso de Vasco da Gama, sendo
inicialmente designado Mosteiro de Sta.
Maria de Belém, e doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo.
Antes deste mosteiro ser construído, existiu ali uma igreja dedicada à invocação de Sta. Maria de Belém, mandada edificar pelo Infante D. Henrique, em meados do séc. XV. O Mosteiro dos Jerónimos veio substituir essa igreja, onde os monges da Ordem de Cristo davam assistência aos muitos marinheiros que por ali passavam. Por esse motivo, o Mosteiro perpetua não só a memória do Infante, pela sua grande devoção a Nossa Senhora, mas também por parte de D. Manuel I, a crença em S. Jerónimo, pelo que escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, cujas funções eram rezar pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que partiram da Praia do Restelo à descoberta de novas terras.
O
Mosteiro foi sempre uma referência cultural durante os seus cinco séculos de
existência, sendo desde sempre citado ou pintado por artistas, cronistas,
escritores ou mesmo viajantes. Foi outrora acolhimento e sepultura de reis e
mais tarde de poetas, como Alexandre
Herculano e Fernando
Pessoa. Hoje este belo mosteiro é admirado por todos nós, não apenas como
uma notável obra de arquitetura, mas como parte integrante da nossa cultura e
identidade.
Na sua construção trabalharam homens de arte como por exemplo os arquitetos Diogo de Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva, Jerónimo de Ruão, os escultores, Nicolau de Chanterene, Filipe Brias, Lourenço de Salzedo, e os pintores, Simão Rodrigues, Avelar Rebelo, sendo da sua autoria belos trabalhos escultóricos e arquitetónicos, a que se somaram mais tarde outros nomes como, António Augusto da Costa Mota que realizou os trabalhos relativos aos túmulos de Vasco da Gama e de Luís Vaz de Camões, e Abel Manta, que realizou os estudos para os vitrais da fachada sul da Igreja do Mosteiro dos Jerónimos (1938).
Na sua construção trabalharam homens de arte como por exemplo os arquitetos Diogo de Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva, Jerónimo de Ruão, os escultores, Nicolau de Chanterene, Filipe Brias, Lourenço de Salzedo, e os pintores, Simão Rodrigues, Avelar Rebelo, sendo da sua autoria belos trabalhos escultóricos e arquitetónicos, a que se somaram mais tarde outros nomes como, António Augusto da Costa Mota que realizou os trabalhos relativos aos túmulos de Vasco da Gama e de Luís Vaz de Camões, e Abel Manta, que realizou os estudos para os vitrais da fachada sul da Igreja do Mosteiro dos Jerónimos (1938).
Fonte: http://www.mosteirojeronimos.pt/ Wikipédia.org / http://www.strawberryworld-lisbon.com/ ttp://www.guiadacidade.pt/
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