As Pirâmides de Gizé estão localizadas na cidade de Gizé, que integra o Cairo. Elas são as únicas, das antigas maravilhas do mundo antigo, ainda de pé. Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Quéops (Kufu), Quéfren, e Miquerinos (Menkaure) - pai, filho e neto. A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Quéops, no auge do seu antigo reinado do Egipto.
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.
As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o rei defunto, navegaria pelo céu, para junto do Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos de granito e grades, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.
A Grande Pirâmide, de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egipto. Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exactidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1900, 4.400 anos depois da construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egipto foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando o seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao Sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
A maior e mais famosa das esfinges do Egipto, é Sesheps, a esfinge de Gizé, situada no planalto de Gizé, no lado oeste do rio Nilo, com um pequeno templo entre suas patas. O rosto desta esfinge é considerado, como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.).
Outras esfinges egípcias famosas incluem, a esfinge de alabastro de Mênfis, hoje localizada dentro do museu ao ar livre naquele local e as esfinges com cabeça de ovelha (em grego, criosfinges) representando o deus Amon, em Tebas, de que havia originalmente algumas novecentas. Que nome ou nomes os construtores deram a estas estátuas é desconhecido.
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