Considerado o mais famoso símbolo da história nacional francesa, o Arco do Triunfo ou L’Arc de Triomphe, como dizem os franceses, é um monumento erigido na cidade de Paris para celebrar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, tendo gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais deste governante francês.
Contrariamente ao que alguns possam pensar, ele não é único. Existem vários espalhados pelo mundo, sempre criados para eternizar conquistas. É uma tradição antiga que remonta ao Império Romano. O Arco francês teve sua construção iniciada em 1806, a mando de Napoleão e em honra dos exércitos franceses. Foi concluído somente 30 anos depois, em 1836, já no reinado de D.Luís Filipe. Projectado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, o símbolo do patriotismo e orgulho francês.
É considerado o maior arco triunfal do mundo, tendo 50 metros de altura e 44 de largura. Em suas paredes estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais e sob ele fica o Túmulo do Soldado Desconhecido. Está localizado na Praça Charles de Gaulle, ponto onde termina a mais famosa avenida parisiense, a Champs-Élysées.
Como muitas outras construções, o Arco é mais bonito à noite do que durante o dia. Beleza que é fruto da iluminação artificial de que hoje dispomos e que não existia no passado.
Em 1805, a cidade de Austerlitz, foi palco de uma das mais importantes vitórias militares de Napoleão. Os seus 68 000 soldados, derrotaram 90 000 combatentes da Rússia e da Áustria, que formavam uma coligação contra seu império. A vitória deixou Napoleão eufórico a ponto de prometer aos seus soldados a mesma glória dada aos exércitos romanos: voltar para casa sob arcos triunfais. No ano seguinte, em Paris, foi lançada a primeira pedra do monumento, mas o império napoleónico não durou a ponto de vê-lo terminado. Napoleão, ironicamente, passou sob seu monumento triunfal apenas uma vez, no seu cortejo fúnebre, em 1840.
O arco ganhou novo significado quando a Primeira Guerra Mundial acabou e o vitorioso exército francês marchou debaixo dele. Para homenagear os heróis da guerra, o corpo de um soldado foi enterrado no subsolo. A marcha vitoriosa repetiu-se em 1944, liderada pelo general De Gaulle, para comemorar a libertação de Paris do controle alemão na Segunda Guerra Mundial.
O monumento domina a Praça Charles de Gaulle, que era conhecida como Place de l'Étoile (do francês "praça da estrela") devido ao seu formato em estrela. O barão Georges-Eugène Haussmann adicionou sete novas ruas às cinco que já saiam do arco, como parte da renovação feita em Paris no século XVIV. Radiando do arco, há então 12 avenidas com nomes que celebram as vitórias napoleónicas.
No terraço, mais de 50 metros acima do solo, os visitantes obtêm uma vista ímpar sobre os telhados de Paris, e uma oportunidade de apreciar as famosas perspectivas concebidas pelos planeadores da cidade de Paris. Ao fim da tarde, depois de se assistir à comovente cerimónia do acender da chama no túmulo ao soldado desconhecido que repousa sob o arco desde 1921, pode subir-se ao terraço e admirar o pôr do Sol, enquanto as luzes de Paris começam a acender.
O trânsito junto ao Arco de Triunfo é absolutamente caótico, com carros que se movem como num turbilhão a girar em redor da Praça Charles de Gaulle como se estivessem num redemoinho. A característica menos notória do arco é uma passagem para pedestres, por baixo da rua, que desemboca na base do arco, e que nos leva a percorrer em segurança o percurso até ao arco.
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