Museu do Cairo


O Museu do Cairo, cujo nome oficial é Museu Egípcio de Antiguidades, detém alguns dos melhores tesouros da história humana, e está replecto de antiguidades egípcias de valor incalculável. Tem cerca de 136.000 antiguidades expostas, e tem ainda mais de 40.000 obras de arte egipcia na cave do museu. Um grande número de obras são minúsculas, moedas ou amuletos, mas quem o visitar, prepare-se para enfrentar grandes estátuas e tesouros.
O museu foi fundado em 1857, por Said Pasha, sobre a iniciativa do arqueólogo francês Auguste Mariette. O museu mudou de lugar um par de vezes, antes de instalar-se definitivamente, no coração do Cairo.

Para uma melhor abordagem, a visita ao Egipto deve iniciar-se com a visita a Templos e Pirâmides, e só depois se deve visitar o Museu do Cairo, para um melhor entendimento desta cultura impar. Uma grande parte do primeiro piso é dedicado ao túmulo do Faraó Tutankhamon, descoberto em Luxor. A principal atracção está na sala 3, com a máscara feita de ouro, lápis lazuli e pedras preciosas do Faraó Tutankhamon.

Outros objectos de grande importância, são, os caixões e o sarcófago. A sala 15, exibe sua cama e na sala 25 e seu trono em ouro. A sala 56 apresenta uma colecção de múmias, entre as quais a do lendário Faraó Ramses II. Esta colecção, esteve fechada em 1981, devido aos sentimentos religiosos relativas ao público, uma vez que estavam em exposição corpos mortos. Mas foi reaberto no início dos anos noventa.

O que há de maior interesse, para quem visita a exposição situada no piso térreo, será a parte relativa ao período Amarna. Esta pertence à reforma religiosa de Akhenaton, que tentou transformar o rumo da religião egípcia, transformando-a em monoteísta, um esforço que iria revelar-se inútil.

Nas salas do Museu do Cairo resplandecem intactos os ouros e mitos do antigo Egipto. E é mesmo daqui que parece difundir-se e pairar ainda sobre toda a cidade a aura solene e um pouco misteriosa da esplêndida era dos Faraós. É uma prova de como, ao fim de milénios, esta estupenda civilização soube manter inalterados o seu fascínio e a sua capacidade de sugestão.

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