A morte como instante de vida

A vida de hoje já não é a de ontem. Então a vida não é mais do que uma caminhada para a morte.

Os antigos diziam que a filosofia era uma longa meditação sobre a morte; os modernos quiseram afastá-la das suas preocupações; nós, contemporâneos, procuramos bani-la de nosso mundo. Mas a morte acha-se profundamente ligada à vida, colocando em causa o sentido da própria existência, propondo ao homem o desafio de pensar a sua própria condição.
Mas hoje em dia nós vivemos a morte de forma paradoxal. De um lado vivemos uma certa banalização da morte, e fala-se de morte o tempo todo, parecendo até que a morte para nós é uma coisa banal.
Ouvimos então falar permanentemente de morte, nos jornais, nas televisões... São as notícias de guerras, são as mortes de personalidades do mundo da política, do mundo do espetáculo, das artes… São as notícias de cataclismos, tsunamis… Enfim, fala-se permanentemente da morte!...
Cabe então a pergunta: Por é que a morte é sempre vista como uma espécie de escândalo? Por que é que esse acontecimento banal, provoca ao mesmo tempo horror e curiosidade?
Neste Café Filosófico, a filósofa e professora universitária Scarlett Marton, dá-nos o seu parecer sobre a forma como devemos encarar a morte nos nossos dias.
Scarlett Marton é professora titular de filosofia contemporânea da Universidade de São Paulo (USP) e é considerada uma das maiores conhecedoras brasileiras do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Publicou trabalhos na Alemanha, Áustria, França, Espanha, Estados Unidos, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Argentina e Chile.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=A46dfe8B5Us ; http://pt.wikipedia.org/

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