Carl
Sagan inicia o terceiro episódio da série mostrando as
diferenças entre a astrologia e a astronomia, lamentando a presença massiva da
astrologia nos jornais, frente à dificuldade de encontrar qualquer coluna sobre
astronomia.
Fala-nos
dos nossos ancestrais, que num movimento ascendente para a contemplação dos
mistérios celestiais, sempre observaram as sucessões dos dias e das noites
numa esperança de imortalidade. Mil anos depois os Anasazi (um
antigo povo indígena norte-americano que desapareceu completamente antes da
chegada dos europeus à América) construíram um observatório onde faziam observações
dos movimentos solares, aprendendo a prever as mudanças das estações, com uma
precisão que é um verdadeiro triunfo da inteligência humana.
Traça-nos assim o percurso
da humanidade na observação dos corpos celestes e na descoberta das leis que os
regem, até à superação do
modelo geocêntrico promovida por Copérnico,
Tycho Brahe e Kepler.
Em todo o mundo, os nossos antepassados de todas as culturas tiveram
conhecimentos próprios de astronomia. As suas vidas disso muito dependiam. Mas
a caminhada humana desde os mais remotos astrónomos aos modernos exploradores
do Cosmos, derivou numa pseudociência chamada astrologia.
O último astrólogo científico foi também o primeiro astrónomo moderno: Johannes Kepler. Kepler lutou pela busca de uma harmonia nos céus e deu um passo
fundamental para nos conduzir à era científica. O segredo que conduziu Kepler
foi um respeito descomprometido pela observação dos céus, mesmo quando,
agonizante, o confrontaram com as mais enraizadas crenças que acarinhava.
Os profundos conhecimentos de Kepler
ensinaram-nos como a Lua e os planetas se movem nas respetivas órbitas e, mais
recentemente, como viajar para eles.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=N9C0MpJvymU&list=PL37DC1C0231D2BA61&index=4
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