O quarto episódio da série Cosmos, parte do chamado evento
Tunguska, um pequeno cometa que teria atingido a Terra no ano de 1908,
provocando uma enorme explosão na Sibéria. Este fato serve a Carl Sagan explanar acerca das crateras
de impacto, lembrando-se dos relatos dos monges da Catedral de Canterbury,
feitos em 1178, quando possivelmente os monges avistaram um choque que teria
formado a cratera lunar Giordano Bruno.
Carl Sagan conta-nos que este facto ocorreu num domingo antes da Festa de São João Batista, no verão de 1178, quando os monges da Catedral de Canterbury tinham acabado de completar as suas orações vespertinas e já estavam para se retirar para a noite. O erudito irmão Gervase voltou para a sua cela para ler, enquanto alguns dos outros foram lá para o exterior, para desfrutar do suave ar de junho. No meio da recreação, eles tiveram a possibilidade de testemunhar uma visão surpreendente... Uma violenta explosão na lua!
Vivia-se uma época em que pensava-se que os céus eram imutáveis. A lua, as estrelas, e os planetas eram julgados puros, porque seguiam uma rotina celestial invariável. Esperava-se então que eles se comportassem sem distúrbios inconvenientes, como monges em um mosteiro. Seria sábio discutir tal visão?
Em toda época e cultura há pressões para que os homens se submetam aos conceitos prevalecentes. Mas também há, em cada lugar e época, os que valorizam a verdade e que por isso registam fielmente as evidências. As gerações futuras estão em débito para com estes.
Um incêndio na Lua!... Poderia ser um presságio de má sorte? O cronista do mosteiro deveria ser comunicado? Esse evento seria uma aparição do maligno? Gervase de Canterbury era um historiador, considerado hoje um repórter confiável dos fatos políticos e culturais da sua época.
No seu relato ele escreveu: “Agora há uma nova lua brilhante, e como é usual nesta fase, suas pontas estão inclinadas em direção ao leste; e de repente a ponta superior partiu-se em duas. Do ponto médio desta divisão de tocha flamejante elevou-se, vomitando, a uma distância considerável, fogo, carvões quentes e centelhas. Depois dessas transformações...”,continou Gervase, “... A Lua, de ponta a ponta, ou seja, ao longo de toda a sua extensão, assumiu uma aparência enegrecida”. Gervase tomou depoimentos de 5 monges, todos testemunhos oculares do sucedido.
Mais tarde escreveu-se ainda: “o presente escrito refere-se ao relato de homens que viram isso com seus próprios olhos, e estão prontos para arriscar sua honra em juramento, de que eles não acrescentaram nem inventaram nada”. Gervase pôs o relato por escrito, permitindo que os astrónomos 8 séculos depois tentassem reconstruir o que realmente aconteceu. Pode ser que 200 anos antes os monges tenham visto um facto mais maravilhoso, do aquele que foi relatado nos “Contos de Canterbury” do poeta e escritor Geoffrey Chaucer.
Carl Sagan prossegue depois com a história dos relatos de cometas demonstrando exemplos na tapeçaria de Bayeux, no famoso quadro de Giotto e no grande temor criado após a deteção de cianogénio no rastro do Cometa Halley, quando ele passava próximo à Terra no ano de 1910.
Segue-se então numa viagem até Vénus, com as suas altas temperaturas e o seu superlativo efeito de estufa, desde as especulações de Immanuel Velikovsky até aos recentes dados das sondas Venera.
Em 1908, na Sibéria, uma explosão misteriosa abalou a paisagem, projetando árvores a milhares de quilómetros de distância e produzindo um som que se ouviu em todo o mundo. Teria uma nave espacial extraterrestre, sofrido um acidente nuclear?
Carl Sagan examina os testemunhos da ocorrência e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. Um modelo do sistema solar demonstra a possibilidade de outros planetas terem sofrido impactos semelhantes. Tal como Immanuel Velikovsky proclamava, teria o planeta Vénus sido já um cometa gigante? O Dr. Sagan conclui que não, que as provas não confirmam a afirmação.
Embarcamos no final, numa viagem descendente através da atmosfera infernal de Vénus, a fim de explorar a sua superfície abrasiva e o seu destruidor efeito de estufa. O destino de Vénus pode ser uma história de alerta para o nosso planeta, devido ao efeito de estufa, pelo que Carl Sagan lança um aviso sensato para que sejam tomadas medidas de proteção ao frágil planeta azul, a Terra.
Nesse alerta, fala-nos da indiscriminada destruição da vegetação com queimadas que deixam a superfície da Terra mais brilhante, refletindo a luz do Sol de volta para o espaço, arrefecendo progressivamente o planeta. As florestas e os campos de cultivo estão assim a ser destruídos inutilmente por muitos humanos negligentes, que desleixadamente vão destruindo a beleza da nossa flora, absolutamente ignorantes sobre as possíveis catástrofes e modificações climáticas que as queimadas de hoje poderão causar no futuro próximo, estragando irreversivelmente o nosso planeta.
Carl Sagan conta-nos que este facto ocorreu num domingo antes da Festa de São João Batista, no verão de 1178, quando os monges da Catedral de Canterbury tinham acabado de completar as suas orações vespertinas e já estavam para se retirar para a noite. O erudito irmão Gervase voltou para a sua cela para ler, enquanto alguns dos outros foram lá para o exterior, para desfrutar do suave ar de junho. No meio da recreação, eles tiveram a possibilidade de testemunhar uma visão surpreendente... Uma violenta explosão na lua!
Vivia-se uma época em que pensava-se que os céus eram imutáveis. A lua, as estrelas, e os planetas eram julgados puros, porque seguiam uma rotina celestial invariável. Esperava-se então que eles se comportassem sem distúrbios inconvenientes, como monges em um mosteiro. Seria sábio discutir tal visão?
Em toda época e cultura há pressões para que os homens se submetam aos conceitos prevalecentes. Mas também há, em cada lugar e época, os que valorizam a verdade e que por isso registam fielmente as evidências. As gerações futuras estão em débito para com estes.
Um incêndio na Lua!... Poderia ser um presságio de má sorte? O cronista do mosteiro deveria ser comunicado? Esse evento seria uma aparição do maligno? Gervase de Canterbury era um historiador, considerado hoje um repórter confiável dos fatos políticos e culturais da sua época.
No seu relato ele escreveu: “Agora há uma nova lua brilhante, e como é usual nesta fase, suas pontas estão inclinadas em direção ao leste; e de repente a ponta superior partiu-se em duas. Do ponto médio desta divisão de tocha flamejante elevou-se, vomitando, a uma distância considerável, fogo, carvões quentes e centelhas. Depois dessas transformações...”,continou Gervase, “... A Lua, de ponta a ponta, ou seja, ao longo de toda a sua extensão, assumiu uma aparência enegrecida”. Gervase tomou depoimentos de 5 monges, todos testemunhos oculares do sucedido.
Mais tarde escreveu-se ainda: “o presente escrito refere-se ao relato de homens que viram isso com seus próprios olhos, e estão prontos para arriscar sua honra em juramento, de que eles não acrescentaram nem inventaram nada”. Gervase pôs o relato por escrito, permitindo que os astrónomos 8 séculos depois tentassem reconstruir o que realmente aconteceu. Pode ser que 200 anos antes os monges tenham visto um facto mais maravilhoso, do aquele que foi relatado nos “Contos de Canterbury” do poeta e escritor Geoffrey Chaucer.
Carl Sagan prossegue depois com a história dos relatos de cometas demonstrando exemplos na tapeçaria de Bayeux, no famoso quadro de Giotto e no grande temor criado após a deteção de cianogénio no rastro do Cometa Halley, quando ele passava próximo à Terra no ano de 1910.
Segue-se então numa viagem até Vénus, com as suas altas temperaturas e o seu superlativo efeito de estufa, desde as especulações de Immanuel Velikovsky até aos recentes dados das sondas Venera.
Em 1908, na Sibéria, uma explosão misteriosa abalou a paisagem, projetando árvores a milhares de quilómetros de distância e produzindo um som que se ouviu em todo o mundo. Teria uma nave espacial extraterrestre, sofrido um acidente nuclear?
Carl Sagan examina os testemunhos da ocorrência e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. Um modelo do sistema solar demonstra a possibilidade de outros planetas terem sofrido impactos semelhantes. Tal como Immanuel Velikovsky proclamava, teria o planeta Vénus sido já um cometa gigante? O Dr. Sagan conclui que não, que as provas não confirmam a afirmação.
Embarcamos no final, numa viagem descendente através da atmosfera infernal de Vénus, a fim de explorar a sua superfície abrasiva e o seu destruidor efeito de estufa. O destino de Vénus pode ser uma história de alerta para o nosso planeta, devido ao efeito de estufa, pelo que Carl Sagan lança um aviso sensato para que sejam tomadas medidas de proteção ao frágil planeta azul, a Terra.
Nesse alerta, fala-nos da indiscriminada destruição da vegetação com queimadas que deixam a superfície da Terra mais brilhante, refletindo a luz do Sol de volta para o espaço, arrefecendo progressivamente o planeta. As florestas e os campos de cultivo estão assim a ser destruídos inutilmente por muitos humanos negligentes, que desleixadamente vão destruindo a beleza da nossa flora, absolutamente ignorantes sobre as possíveis catástrofes e modificações climáticas que as queimadas de hoje poderão causar no futuro próximo, estragando irreversivelmente o nosso planeta.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Jto-uEVDSxw
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