Vannes - 13º Dia - Parte II


 
A chegada à vila medieval de Vannes foi feita pelo lado sul do porto. Vindos da Península Conleau e passando junto do caminho-de-ferro e passado um grande estacionamento, entrámos do lado esquerdo do porto. Ali já junto do porto e contornando a doca do lado oeste, tem-se de imediato a noção da grande amplitude do mesmo.

Como Vannes fica situada na zona mais recuada do Golfo de Morbihan, o porto entra pela terra a dentro, mais parecendo uma marina protegida do que propriamente uma porta para o mar.

Junto do porto, fora das muralhas da cidade medieval de Vannes, existem vários cafés com as portas e esplanadas viradas para o belo e tranquilo porto e foi para lá que nos dirigimos, uma vez que estávamos muito cansados da viagem desde a Península Conleau.

Na esplanada muito animada e cheia de turistas, foi pedido o lanche e como não podia deixar de ser, foi pedida a empada real, uma especialidade da cidade, cujo nome tradicional é La Galette du roi, acompanhada de café com leite, embora a cidra seja o acompanhamento mais tradicional na cidade.

Na esplanada é o porto que sobressai e é para ele que se dirigem invariavelmente as atenções. O porto é magnífico, formando uma doca interior em U, comprida e retangular, confinada entre dois cais em pedra a todo o comprimento da doca. Estes cais que outrora deviam ter servido para neles encostarem as embarcações, não são hoje usados, existindo na água, dois passadiços paralelos, como nas marinas, em madeira e pedra, onde estão as amarras dos barcos de recreio, que ali são em maior número.

Depois do descanso merecido e do bom lanche degustado, seguimos para o comboio turístico para uma visita guiada pela cidade antiga, para melhor a ficarmos a conhecer.

Vannes é um daqueles lugares que se visita com muito agrado. É uma cidade que respira história por todos os poros, e o seu centro histórico encerra uma agradável surpresa a cada esquina, seja pelas margens dos seus rios, seja pelos bonitos e emblemáticos monumentos, seja ainda pelas ruas medievas, empedradas e estreitas, que nos levam a olhar impressionados para as suas casas de típica e magnífica arquitetura. Nas ruas veem-se muitas lojas com produtos da região, como queijos, garrafas de cidra, galettes du roi e bolos, bem como pequenos cafés, boutiques e crêperies.

Além de tudo isto há a destacar a visita às Remparts de Vannes, as muralhas da cidade antiga, que podem ser acedidas apenas pelo portão principal situado em frente do porto. Este é também o portão principal de Vannes, a Porte St-Vincent Ferrier, em homenagem ao monge espanhol que morreu na cidade em 1419 e que se tornou seu padroeiro, encontrando-se sepultado na Catedral de Saint-Pierre.

Fora das muralhas da cidade, a leste do Château de l'Hermine, que já foi a casa do duque da Bretanha, mas que agora é um museu, vemos os seus belos jardins públicos. Estes jardins ladeados por um fosso medieval de cada lado são muito bonitos e de magnífico desenho paisagístico, que por si só valem a visita ao lugar.

Na Place Maurice Marchais, encontra-se o edifício do Hotel de Ville, a Câmara Municipal de Vannes, construído entre 1880 e 1886.


Fonte: http://www.matthewsfrance.co.uk/ http://es.wikipedia.org/ http://famvin.org/ http://fr.topic-topos.com/

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