A chegada à vila medieval de Vannes foi feita pelo lado sul do
porto. Vindos da Península Conleau e
passando junto do caminho-de-ferro e passado um grande estacionamento, entrámos
do lado esquerdo do porto. Ali já junto do porto e contornando a doca do lado
oeste, tem-se de imediato a noção da grande amplitude do mesmo.
Como Vannes
fica situada na zona mais recuada do Golfo
de Morbihan, o porto entra pela terra a dentro, mais parecendo uma marina protegida
do que propriamente uma porta para o mar.
Junto do porto, fora das muralhas da
cidade medieval de Vannes, existem
vários cafés com as portas e esplanadas viradas para o belo e tranquilo porto e
foi para lá que nos dirigimos, uma vez que estávamos muito cansados da viagem
desde a Península
Conleau.
Na esplanada muito animada e cheia de
turistas, foi pedido o lanche e como não podia deixar de ser, foi pedida a
empada real, uma especialidade da cidade, cujo nome tradicional é La Galette du roi, acompanhada de café
com leite, embora a cidra seja o acompanhamento mais tradicional na cidade.
Na esplanada é o porto que sobressai e é
para ele que se dirigem invariavelmente as atenções. O porto é magnífico,
formando uma doca interior em U, comprida e retangular, confinada entre
dois cais em pedra a todo o comprimento da doca. Estes cais que outrora deviam
ter servido para neles encostarem as embarcações, não são hoje usados,
existindo na água, dois passadiços paralelos, como nas marinas, em madeira e pedra,
onde estão as amarras dos barcos de recreio, que ali são em maior número.
Depois do descanso merecido e do bom
lanche degustado, seguimos para o comboio turístico para uma visita guiada pela
cidade antiga, para melhor a ficarmos a conhecer.
Vannes é
um daqueles lugares que se visita com muito agrado. É uma cidade que respira
história por todos os poros, e o seu centro histórico encerra uma agradável
surpresa a cada esquina, seja pelas margens dos seus rios, seja pelos bonitos e
emblemáticos monumentos, seja ainda pelas ruas medievas, empedradas e
estreitas, que nos levam a olhar impressionados para as suas casas de típica e
magnífica arquitetura. Nas ruas veem-se muitas lojas com produtos da região,
como queijos, garrafas de cidra, galettes
du roi e bolos, bem como pequenos cafés, boutiques e crêperies.
Além de tudo isto há a destacar a visita às Remparts de Vannes, as muralhas da cidade antiga, que podem ser acedidas apenas pelo portão principal situado em frente do porto. Este é também o portão principal de Vannes, a Porte St-Vincent Ferrier, em homenagem ao monge espanhol que morreu na cidade em 1419 e que se tornou seu padroeiro, encontrando-se sepultado na Catedral de Saint-Pierre.
Fora das muralhas da cidade, a leste do Château de l'Hermine, que já foi a casa do duque da Bretanha, mas que agora é um museu, vemos os seus belos jardins públicos. Estes jardins ladeados por um fosso medieval de cada lado são muito bonitos e de magnífico desenho paisagístico, que por si só valem a visita ao lugar.
Na
Place Maurice Marchais, encontra-se o edifício do Hotel de Ville, a Câmara
Municipal de Vannes, construído
entre 1880 e 1886.
Fonte: http://www.matthewsfrance.co.uk/ http://es.wikipedia.org/ http://famvin.org/ http://fr.topic-topos.com/
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