Chegámos a Saumur ao anoitecer e fomos direitos ao seu famoso Château de conto de fadas, que se encontra rodeado de vinhedos.
Saumur
fica
situada na margem esquerda do rio Loire
e aquela hora a vista da cidade do
outro lado do Loire é absolutamente
encantadora!... Foi com alguma impolgação que o visitámos, mas infelizmente só o podemos
ver por fora, uma vez que o Castelo aquela hora já se encontrava fechado.
Lá de cima e ao cair da
noite a pequena cidade de Saumur,
tem mais encanto e deixa alguma pena deixá-la para continuar viagem. No entanto, a gostosa caminhada à volta do Castelo a
olhar o crepúsculo a cair sobre a cidade e arredores, tendo como pano de fundo
o rio Loire, o céu, e o horizonte
que aos poucos se multiplicava num degradê, entre o vermelho, laranja, azul e
amarelo, compensou todas as espectativas não realizadas.
Como se sabe o Vale do Loire possui uma grande coleção de obras-primas da arquitetura da Renascença, que
nos trazem à memória a lembrança de episódios épicos e românticos da história
de França, sobressaindo e dando ainda maior beleza às paisagens bucólicas,
entre o rio, lagos e florestas.
O Château de Saumur não é exceção, com a
sua belíssima arquitetura, rodeado por altas muralhas e quatro elegantes torres,
domina
a cidade do alto de um platô, em situação mais elevada em relação ao resto da
cidade.
O Château de Saumur conheceu as suas primeiras fortificações sob as
ordens de Teobaldo I de Blois, Conde
de Blois, no séc. X. Sofreu muitas
remodelações ao longo do tempo, que não lhe trouxeram melhorias, mas sim alguma
descaracterização, em especial no que se refere ao seu antigo esplendor.
Em 1026, tornou-se
propriedade do Conde de Anjou, o célebre Fulco
III de Anjou, o Negro, que o
legou aos seus herdeiros Plantagenetas.
Filipe
II,
rei de França, anexou-o à Coroa. Depois de vários reis passarem pelo poder,
quer da linhagem de Valois, quer da linhagem de Anjou, o rei João II transformou Saumur num ducado e entregou-o ao seu
segundo filho, Luís.
O Duque Luís I estava ansioso por criar uma residência que fosse
comparável aos luxuosos edifícios dos seus irmãos, o rei Carlos V e João, Duque
de Berry, tanto na arte como na arquitetura. Para tal, escolheu Saumur e, a partir de 1367, construiu
um edifício com quatro alas, reforçadas por torres, em torno dum pátio central,
sobre uma fortaleza com 140 anos, tendo substituído as velhas torres redondas
por torres octogonais.
A partida para a última etapa,
com rumo ao Fluoroscópio, onde
queríamos ir pernoitar, foi realizada logo de seguida por estrada alta, agora
na margem esquerda do rio Loire, que
durante algum tempo o acompanhou.
A noite estava escura e do
caminho pouco se vislumbrou, terminando a etapa já bem tarde no parque de autocaravanas
do parque temático de Poitiers, onde
pernoitámos tranquilamente.
Fonte: http://pt.franceguide.com/
; http://pt.wikipedia.org/ ; http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Saumur ; http://espacoerrante.blogspot.pt/
Nenhum comentário:
Postar um comentário