“Houve
uma grande batalha: Miguel e seus anjos lutaram contra o Dragão. O Dragão
também lutou, junto com os seus, mas foram derrotados, e não houve para eles mais
lugar no céu”.
(Apocalipse,
12, 7-9)
A Abadia de Saint-Michel é constituída por uma alta torre ao centro de uma imensa baía invadida pelas marés mais altas da Europa. Este, tal como outros santuários cristãos em honra de São Miguel Arcanjo, começaram a aparecer no séc. IV, quando era tido como um anjo de cura, e, com o tempo, como protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal.
Antes da construção do primeiro estabelecimento
monástica no séc. VIII, a ilha era chamada de Mont Tombe. Este foi usado nos
séculos VI e VII como um reduto romano-britânico de cultura e poder, até que
foi tomado pelos francos, terminando um período áureo desde a saída dos romanos,
em 459.
O Monte ganhou importância estratégica em 933 quando os normandos anexaram a península de Cotentin, colocando o penedo como a nova fronteira com a Bretanha.
O Monte ganhou importância estratégica em 933 quando os normandos anexaram a península de Cotentin, colocando o penedo como a nova fronteira com a Bretanha.
Segundo uma antiga lenda, o Arcanjo
São Miguel, “chefe do exército celestial”, na Igreja Católica ou “o grande
príncipe que defende as crianças do seu povo”, na Igreja Judaica, apareceu
a São Aubert, bispo de Avranches, em 16 de outubro de 708, instruindo-o a construir uma igreja na ilhota rochosa de Mont Tombe. Mas Saint-Aubert
repetidamente ignorou as instruções do anjo, até que Saint-Michael queimou com um dedo a cabeça do bispo.
Assim
em 966, Saint-Aubert intercedeu
junto do duque da Normandia, e a
pedido deste, uma comunidade de monges beneditinos foi fundada sobre o rochedo
e umaThe pre-Roman church was constructed before
1000. igreja pré-romana foi construída antes do ano 1000.
No
século XI, a igreja da Abadia foi fundada com uma série de criptas na ponta do
penedo rochoso e os primeiros edifícios monásticos foram construídos ao lado da
parede norte.
No
séc. XII, os edifícios monásticos romanos foram estendidos para o oeste e sul e
no séc. XIII, como
presente do rei da França, Filipe II,
após a conquista da Normandia, foi possível construir os edifícios góticos do Mont Saint-Michel: dois edifícios de
três andares, coroados por um claustro e um refeitório, na área destinada aos
monges.
Nos
séculos XIV e XV, na Guerra dos 100 Anos, tornou-se necessário para proteger a
Abadia uma série de construções militares que lhe permitiram resistir a um
cerco que durou mais de 30 anos. A capela-mor romana, que entrou em
colapso em 1421, foi substituída pelo coro gótico, no final da Idade Média.
Mas
a Abadia foi sendo reformulada até ao séc. XVIII, e hoje esta magnífica Abadia
beneditina é uma maravilhosa combinação de vários estilos.
Quer na época da Revolução Francesa, quer durante o Império, os seus edifícios excecionais foram usados como prisão, e ao longo do tempo sofreu renovações constantes, até que alguns nomes sonantes, como Victor Hugo, fizeram com que o lugar voltasse à sua antiga nobreza, sendo então classificado como monumento histórico em 1862.
Quer na época da Revolução Francesa, quer durante o Império, os seus edifícios excecionais foram usados como prisão, e ao longo do tempo sofreu renovações constantes, até que alguns nomes sonantes, como Victor Hugo, fizeram com que o lugar voltasse à sua antiga nobreza, sendo então classificado como monumento histórico em 1862.
Fonte: http://www.france.fr/
http://www.virtualtourist.com/travel/ http://www.ot-montsaintmichel.com/ http://pt.wikipedia.org/
http://www.sacred-destinations.com/ http://www.ot-montsaintmichel.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário