Saint-Malo - 16º Dia - Parte III



 
A visita a Saint-Malo continuou. Agora já em plena Place de Chateaubriand, olhamos em redor, e o que se vê, é que este deve ser um dos locais de preferência dos músicos de rua que animam a praça. É um lugar prazeroso encontrando-se cheia de esplanadas. É um dos locais mais buliçosos da cidadela estando sempre muito animada. Alguns bares encontram-se decorados com peças oriundas do espólio de antigos navios corsários, que constitui uma paragem obrigatória para quem visita a cidade.

No lado leste da praça está situado o Château de Saint-Malo, o Castelo dos Duques da Bretanha, construído entre os séculos XV e XVI, de onde se destacam quatro torres. É numa das torres, a Tour Quic-en-Groigne no canto noroeste, que se encontra a Galerie Quic-en-Groigne, que possui interessantes exposições, com figuras de cera, ilustrando acontecimentos na história da cidade. Na ala sudoeste do castelo está situado o Museu Municipal, também dedicado à história da cidade, onde numa das salas estão reconstituídos os passos da meticulosa reconstrução da cidade após a 2ª Guerra Mundial. A partir do próprio museu, os visitantes têm acesso às torres.

É ali do alto de uma das suas torres, com a luz dourada do entardecer repousada no granito agreste das casas, que se alcança aquela que é, porventura, a melhor vista de conjunto da cidadela e da orla marítima, bem como das ilhas de Grand-Bé e Petit Bé. Dentro do Castelo existe também um Aquário, não visitado por nós.

Uma vez mais na Place de Chateaubriand, seguimos em direção do centro da cidadela. Pela Rue Barbinais caminha-se para o interior em direção à Place St-Vincent, onde se encontra a Catedral, que infelizmente aquela hora já se encontrava fechada. Nas ruelas estreitas e empedradas de basalto, impõem-se as casas do séc. XVIII, onde no piso térreo proliferam boutiques, crêperies e lojas de recordações.

Segue-se depois pela Rue Broussais até à Port Dinan, a outra entrada da cidadela, que vai dar ao Quai de Dinan. O Quai de Dinan é o cais virado ao estuário do rio Rance, que em comparação com o Quai de St-Vincent é muito tranquilo. Ali veem-se os habitantes mais idosos de Saint-Malo jogando cartas ou sentados ao sol. Pelo cais alguns turistas passeiam. É um lugar muito bonito e quando está maré cheia, a água bate no cais numa espécie de canção de embalar.
Novamente de volta ao interior da cidadela inicia-se o passeio de volta até à Grande Port, onde tínhamos as bicicletas amarradas. O percurso é feito ao sabor da descoberta, encontrando-se no caminho algumas ruas curiosas, reunindo algumas belos exemplares da arquitetura bretã, bem um bom punhado de palacetes setecentistas.

Já a tarde caia quando saímos da cidadela a caminho do parque de campismo, na Ile d’ Aleth. Lá chegados foi tempo de apreciar o pôr-do-sol e o anoitecer a cair aos poucos sobre a cidade de Saint-Malo.

Fonte: http://www.conhecendoomundo.com/tag/st-malo/ http://www.almadeviajante.com/ http://france-for-visitors.com/

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