A visita a Saint-Malo continuou. Agora já em plena
Place de Chateaubriand, olhamos em
redor, e o que se vê, é que este deve ser um dos locais de preferência dos
músicos de rua que animam a praça. É um lugar prazeroso encontrando-se cheia de
esplanadas. É um dos locais mais buliçosos da cidadela estando sempre muito
animada. Alguns bares encontram-se decorados com peças oriundas do espólio de
antigos navios corsários, que constitui uma paragem obrigatória para quem
visita a cidade.
No lado
leste da praça está situado o Château de Saint-Malo, o Castelo dos Duques da Bretanha,
construído
entre os séculos XV e XVI, de onde se
destacam quatro torres. É numa das torres, a Tour Quic-en-Groigne no
canto noroeste, que se encontra a
Galerie Quic-en-Groigne, que possui interessantes
exposições, com figuras de cera, ilustrando acontecimentos na história da cidade. Na ala sudoeste do
castelo está situado o Museu Municipal, também dedicado
à história da cidade,
onde numa das salas estão
reconstituídos os passos da meticulosa reconstrução da cidade após a 2ª Guerra
Mundial. A partir do próprio museu, os visitantes
têm acesso às torres.
É ali do alto de uma das suas
torres, com a luz dourada do
entardecer repousada no granito agreste das casas, que se alcança aquela
que é, porventura, a melhor vista de conjunto da cidadela e da orla marítima,
bem como das ilhas de Grand-Bé e Petit Bé. Dentro do Castelo existe
também um Aquário, não visitado por nós.
Uma vez mais na Place de Chateaubriand, seguimos em direção do centro da cidadela. Pela Rue Barbinais caminha-se para o interior em direção à Place St-Vincent, onde se encontra a
Catedral, que infelizmente aquela hora já se encontrava fechada. Nas ruelas
estreitas e empedradas de basalto, impõem-se as casas do séc. XVIII, onde no
piso térreo proliferam boutiques, crêperies e lojas de recordações.
Segue-se depois pela Rue Broussais até à Port Dinan, a outra entrada da cidadela,
que vai dar ao Quai de Dinan. O Quai de Dinan é o cais virado ao
estuário do rio Rance, que em comparação com o Quai de St-Vincent é
muito tranquilo. Ali veem-se os habitantes mais idosos de Saint-Malo jogando cartas ou sentados ao sol. Pelo cais alguns
turistas passeiam. É um lugar muito bonito e quando está maré cheia, a água
bate no cais numa espécie de canção de embalar.
Novamente de volta ao
interior da cidadela inicia-se o passeio de volta até à Grande Port, onde tínhamos as bicicletas amarradas. O percurso é
feito ao sabor da descoberta, encontrando-se no caminho algumas ruas curiosas,
reunindo algumas belos exemplares da arquitetura
bretã, bem um bom punhado de palacetes setecentistas.
Já a tarde caia quando
saímos da cidadela a caminho do parque de campismo, na Ile d’ Aleth. Lá chegados foi
tempo de apreciar o pôr-do-sol e o anoitecer a cair aos poucos sobre a cidade
de Saint-Malo.
Fonte: http://www.conhecendoomundo.com/tag/st-malo/
http://www.almadeviajante.com/ http://france-for-visitors.com/
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