Chegámos com alguma dificuldade às portas do céu. Lá mais a cima, já em pleno céu, uma estátua de bronze dourada de Saint-Michel, reluz sob as luzes dos holofotes e dá as boas vindas a quem consegue chegar às alturas. Nela, o Santo padroeiro, está ali perpetuado, vencendo sempre o dragão. É uma estátua dourada, que ali foi colocada a 170 metros acima do nível do mar. Sendo um trabalho do escultor francês, Emmanuel Fremiet, foi adicionada durante um grande restauro, realizado no final do séc. XIX.
Com a celebração do 1000º aniversário, no ano de 1966, uma comunidade religiosa voltou para as habitações da Abadia, garantindo a vocação original do lugar. Frades e irmãs de "Les Fraternités Monastiques de Jerusalém" asseguram agora a presença espiritual no lugar, desde 2001.
Ao mesmo tempo, que a abadia se foi desenvolvendo, um
vilarejo à sua volta cresceu a partir da Idade Média, florescendo no lado sul-leste do rochedo (cercada por uma muralha datada na sua
maior parte da Guerra dos Cem Anos),
que teve desde sempre uma vocação comercial.
O Mont Saint-Michel foi também, além de um grande centro espiritual e
intelectual, um dos lugares de peregrinação mais importantes para o mundo
ocidental medieval.
Foi durante quase mil
anos, um lugar obrigatório na passagem de homens, mulheres e crianças, quando
se dirigiam para Roma ou Santiago de Compostela, vindos por estradas que na
época eram chamados de «caminhos para o
paraíso», ali parando num misto de crença e esperança, numa garantia de
eternidade, que lhes seria dada pelo Arcanjo
São Miguel no dia do juízo final.
Lá
chegados fomos visitar a igreja e as dependências abertas aos visitantes, que
aquela hora, estavam muito convidativos à meditação e à contemplação.
A
visita é feita à Catedral, ao refeitório e ao claustro, bem como a outras poucas
dependências da Abadia. Na loja, uma pequena mostra
relativa ao crescimento da Abadia ao longo do tempo.
Na
descida optamos pelo caminho de contorno à Abadia, assinalado por jardinzinhos
protegidos, e dali podemos vislumbrar, embora com alguma dificuldade, magnífica
vista do litoral que se conseguia ver ao luar.
Cá
em baixo e antes de partirmos ruma à autocaravana, fomos experimentar uma das especialidades
locais, a omelete da “Mère Poulard” um pequeno restaurante e albergue,
ali aberto desde 1888.
Já
a pedalar em direção a La Caserne,
avariou-se o dínamo e deixei de ter luz, mas como já era tarde, muito poucos
veículos passaram por nós, e aqueles que passavam eram bem-vindos pois durante
algum tempo iluminavam a estrada escura como breu.
Contra
um vento bastante forte, a viagem de volta foi muito mais difícil, e embora
cansados quando chegámos à autocaravana, sentimo-nos muito contentes, pois
tinha chegado ao fim mais um dia maravilhoso, como são todos aliás, durante as
férias.
Fonte: http://www.france.fr/
http://www.virtualtourist.com/travel/ http://www.ot-montsaintmichel.com/ http://pt.wikipedia.org/
http://www.sacred-destinations.com/ http://www.ot-montsaintmichel.com/ http://www.ricksteves.com/
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